Não tenho tanto assim a dizer. Nada importante. Isto é o bastante?
E se um dia, por ventura, acreditasse que aprendi muita coisa, espero que ninguém leve a sério! Seria um impropério?
Se a vida é uma escola, sou da turma do fundo da classe e das risadas abafadas entre olhares cúmplices. Minha história está repleta de tolices! Você diria idiotices?
Falar de mim com justiça e bom senso? Para qual intento?
Receio, perderia feio! Está bem! Confesso! Adoro recreio!
Sou o resultado dos meus defeitos. Qualidade é algo que conforta! Abro esta porta, mas sem riscos na vida, nada feito! É o jeito?
Escrever não mata a sede. Deito na rede...
No balanço da palavra quero reticências, um sinal! Afasta de mim este ponto final!
Exclamações vibram sólidas como toda força que pulsa as artérias da rima. Em algum lugar da minha alma serei sempre apenas mais uma menina...
E antes do fim, enlaçada à poesia, quando tudo for palavras, da minha liberdade somente asas, à luz de uma derradeira saudade, verter teu silêncio com vontade...
Diga ao vento uma vez meu nome e junto a ti transporte os ecos que restaram destes poemas, traços de sonhos em labaredas! E nunca mais temas!