Antonio entrou em sua vida no primeiro dia de setembro. Em plena segunda-feira, Carolina sentiu gosto de sábado. A ligação entre eles — contrariando o roteiro curto e previsível — permaneceu nas intermináveis conversas, muito além da noite num hotel qualquer da cidade. Dezesseis anos depois, o menor sinal da voz daquele homem ainda desperta a mesma alegria secreta que preenche a sua alma. Ao longo do tempo, Carolina tem guardado todos os sorrisos escancarados que Antonio provoca. Ele a salvou do abismo de seus silêncios. E, desde que um oceano surgiu entre os dois, o amor por Antonio ajuda Carolina a viver.