Há cinco anos, a cena se repetia. Durante a última semana de setembro, as flores eram entregues por um rapaz uniformizado. Além do nome e endereço de Helena, não havia uma palavra sequer nos cartões. Ainda assim, quem estivesse ali, observaria Helena abrir, lentamente, o pequeno envelope, e sorrir, enquanto lia o que apenas ela era capaz de enxergar.