Amigas de longa data, Laura e Leila viviam uma relação repleta de afinidades. O auge da sintonia entre elas aconteceu naquele ano, quando passaram a dividir um lugar na vida de Henrique. Preocupadas em manter a perfeita harmonia, criaram uma espécie de rodízio amoroso. As segundas, quartas e sextas pertenceriam a Laura. Terças, quintas e sábados, a Leila. Os domingos seriam excluídos desta escala. Afinal, os tradicionais almoços de família eram sagrados para a esposa de Henrique.