05/06/2009 19h26
RIMAS DO MEU SEGREDO
Quando o poeta escreve, sinto a respiração mais leve.
E a saudade do que ainda não li antecipa a próxima poesia.
Agora teu poema é um trampolim, de onde salto para alcançar as coisas que calei.
Você recria o que não disse em voz alta e parece adivinhar as entranhas da minha prosa muda.
Tua rima revela o meu segredo em verso exposto.
Delata o que tentei deletar.
Há nesta poesia uma espécie de segunda chance.
Outra vida.
Reserva de oxigênio.
Teu poema é aquarela que tinge a inércia com as cores transgressoras.
E esta liberdade em verso, retira as algemas da minha prosa, outra vez.
Sou livre e impura como a felicidade possível.
(*) Imagem: Google
Publicado por Dolce Vita
em 05/06/2009 às 19h26
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