— Bom dia, Vietnã.
— Hiroshima, meu amor.
— Sem novidade no front?
— Paris está em chamas. Mas o grande Lebowski saiu do clube da luta e tá curtindo a vida adoidado em Paris, Texas.
— E além da linha vermelha?
— Relatos selvagens. Em Roma, cidade aberta, invasões bárbaras do incrível exército de Brancaleone.
— Bastardos inglórios.
— E la nave va mar adentro...
— De volta para o futuro.
— Rede de intrigas: todos os homens do presidente contra Blade Runner. O caçador de andróides capturou os imperdoáveis Bonnie e Clyde. Num golpe de mestre, Django Livre fugiu.
— Pulp Fiction de Cinema Paradiso. Como diria Priscilla, a rainha do deserto: do mundo nada se leva.
— Mas quem disse que a felicidade não se compra?
— Doutor Jivago no Bagdá Café, antes do amanhecer.
— Jurava que era Lawrence da Arábia, sob o céu que nos protege.
— O céu pode esperar. Adivinha quem vem para o jantar no Festim Diabólico?
— Julieta dos Espíritos?
— Rocco e seus irmãos ladrões de bicicleta.
— Meus caros amigos do sindicato de ladrões.
— Feios, sujos e malvados.
— Os brutos também amam.
— Eles não usam black tie.
— Mas são loucos de paixão por laranja mecânica e morangos silvestres.
— Ah! O esplendor na relva: como era verde meu vale, os pássaros, um sonho de liberdade.
— A liberdade é azul.
— Veludo azul?
— Quanto mais quente, melhor: instinto selvagem e atração fatal.
— A primeira noite de um homem a essa hora? Tempo de despertar.
— Ah! Malvada! O amor não tira férias.
— Bye Bye Brasil.
— Hasta la vista, baby.