Curriculum Vitae
Sigmunda Fuad nasceu em Istambul. Seu pai era filósofo iluminista e sua mãe artista plástica surrealista. Isto explica as raízes mais arcaicas e profundas de sua personalidade articulada.
Na juventude freqüentou a Universidade de Paris (USPA), onde cursou e se pós-graduou em Artes, Filosofia, Ciências Sociais, História e Psicologia. No Quarteirão Latino conheceu Pinel e Charcot. Tornaram-se amigos e confidentes. Posteriormente foi uma fiel colaboradora de ambos para questões irrelevantes.
Seus tratados filosóficos, manifestos artísticos e teses de pós-graduação foram traduzidos e publicados, com extraordinário sucesso, em quarenta e cinco línguas mortas. O mercado editorial analisou tamanha repercussão como um fenômeno de ressurreição idiomática.
Aos 28 anos apaixona-se e casa-se com um encanador austríaco. Durante sete anos morou com seu primeiro marido em Viena.
Ao visitar a casa de Freud, vem a inspiração para o seu primeiro romance: "Volta Hemengarda, nem tudo é mentira! ".
Separou-se aos 35 anos e foi morar em Zurique. Novamente a inspiração surge ao visitar, desta vez, a casa de Jung. Escreve nesta época seu segundo romance: "Perdi o senso, mas nunca a vaidade!".
Passou a maturidade na Índia, onde conheceu seu segundo marido, um padeiro finlandês e nunca mais comeu o pão que o Diabo amassou. Casou-se e voltou a trabalhar com temas psicológicos, revolucionando a Psicanálise ao criar a sessão única, baseada no método visionário de eletroterapia analítica de choque profundo e irreversível. Sua mãe, Melanie Kalil, foi a mentora deste sistema que assombrou o meio psicanalítico.
Como sua biógrafa e responsável pela divulgação de seu pensamento em nosso país, subscrevo com muita honra.
Fernanda Monte Líbano
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