DOLCE VITA
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                                         LIBERDADE



Costumo pautar minhas relações pela gentileza.


E isso pode ser algo inútil em tempos rudes, hostis e competitivos.


Acontece que eu a-do-ro inutilidades.


Acho encantador não perguntar para que serve algo. Minha natureza terrivelmente questionadora, tira férias de mim, nessas horas onde a maior liberdade é a ausência de receita de como agir, ser, olhar, classificar, definir, etc e tal.


Como pode ser interessante não ter, nem precisar de fórmulas para viver.


Há tantas maneiras de olhar o mundo. Quantas possibilidades! Entretanto, nessa hora de recreio pessoal, sou apenas isso: horizonte aberto.


Quando contemplo a beleza de algo e distraída, sinto a brisa desalinhar meus cabelos, sem que isso se transforme em um drama porque acabei de arrumá-los, encontro a melhor parte de mim.


É nesse espaço de liberdade onde me deixo ser.


E o mundo "pode" ser o que é.


Então, essa crônica é uma licença para ser apenas isso: eu.


E que você seja você, seja lá o que for.





(*) Imagem: Google

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 22/05/2009
Alterado em 12/09/2009
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