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DUETO POÉTICO por Dolce Vita & Hélio Pequeno Hélio Petit Sou Quixote sem moinhosSancho pançaSem contendasTorvelinhosContradançasSem poemas que tragam a idéiaDe onde anda minha musa:Dulcinéia... Dulcíssima Vita Não sou Dulcinéa Del Tobosonem vivo entediada entre moinhosde "pança" quero manter distânciae de Quixote, desejo só os sonhos.Sou PhD em piada com legendapor isso, imploro, me entenda!!! Hélio Petit Oh! princesa do TabuleDo Tahine, me entenda!Ser felizQue este céu me defenda!Com certezaindepende da renda! Dulcíssima Vita OH! OH! OH!Como sabesque soudona do TeatroTabule? OH! Essa estradade quibes e esfihasabertas e fechadas! OH! Mistério de noz moscada!OH! Coalhada secade curiosidade! Hélio Petit Quichek me contaramUm Fatouch me deixouUm pimentão recheadoDe dúvidas... Dulcíssima Vita Vejo que tens sorteem todas as vidasmelhor recheadode dúvidasque dívidas! Hélio Petit Oh! Berinjelaem meu sangueSinal do destinorecheandoas nossasabobrinhas! Dulcíssima Vita Quando começo a pensarque tudo isso é de graçaentão passo a entenderque negamos nossa raça! Hélio Petit Existe um exageroCertamente, é o que pensoQuem garante que sovinaNão é sinônimo de bom senso? Dulcíssima Vita Nem me fale em sovinaisso é pior que contrairem pleno início de fériasessa tal de gripe suína! Hélio Petit A gripe é do tipo "A""Suina" foi proibidaA gripe continua a mesmaMas o leitão foi absolvido... Dulcíssima Vita Então deixemos o porcofora dessa enrrascadaOH!Atchim! OH!Atchim! OH!Atchim!Espirrar é sinalde quem já está resfriada! Hélio Petit Recomendo canja quenteE uma cama sem demoraQue essa gripe de repenteMonta o porco e vai embora... Dulcíssima Vita Agradeço o seu conselhoque de graça sempre é horame agrada o teu bedelhonestes votos de melhora! Hélio Petit Sou um mero curandeiroUma herança do passadoDe um indio feiticeiroMagro, alto e encabuladoOriundo do agresteOnde a seca incontesteForja o homem do cerrado. Dulcíssima Vita Por favor eu te peçonenhuma lembrançadessa vida ou outratenho medo do alémentão nada de pensarem assombração também! Hélio Petit Do outro ladoConfessoNum tenho medo de nadaEspirito mau, esconjuroGemido de alma penadaPorque não há nada que façaMas mal do que o próprio "home"Que planta com a mão a desgraçaE cospe no prato que come. Dulcíssima Vita Chegada a hora de fazer negóciotempo de uma poética parceriaainda que seja sempre inusitada,declaramos, em público, inaugurada: "Abobrinhas Recheadas & Cia Ilimitada"
(*) Imagem: Google
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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 16/06/2009
Alterado em 17/06/2009
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