DOLCE VITA
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Outro dia, numa reunião entre amigos queridos de longa data, um deles brincou comigo:


- Dolce? Ah! Ela é xiita.


Todos, ao mesmo tempo, voltaram a atenção para saber minha resposta. De repente, senti que estava em um jogo de tênis. Dentro da quadra.


Então, concluí:


- É verdade. Tenho pavor de fanatismo! Gosto tanto de liberdade que ergueria uma estátua, em sua homenagem, no jardim da minha casa!


E meu pensamento voa para outro lugar. Apesar de ser um presente da França, para comemorar a independência dos Estados Unidos, onde mais poderia estar a "Estátua da Liberdade"?


Posso discordar da política externa americana. E discordo. Posso achar a era Bush uma das maiores violências contra a humanidade. E acho.


Entretanto, um dia, um homem, disse: - "eu tenho um sonho". E viveu por esta causa. Pagou o preço mais alto: morreu por ela.


Sem o sonho de Martin Luther King existiria hoje um presidente eleito chamado Barak Obama?



Não sei se é possível, mas creio que o povo americano realmente acredita na noção do mérito. O esforço para conquistar posições e "chegar lá". Penso que ali houve uma profunda revisão de valores, ainda que tudo mereça ser analisado com cuidado, é inegável que a eleição de Obama reflete um novo tempo, por maior que seja a crise.


Se a história apenas irá confirmar que nenhum império é para sempre, neste caso, a América oferece ao Velho Mundo uma real contribuição em relação a muitos conceitos.


Liberdade de expressão é um deles.

 
Autêntica? Real? Papo para o mundo dormir? Quem sabe?

 
Seja lá o que você pensa sobre os Estados Unidos, ainda assim, é preferível expressá-lo sempre em liberdade. 


Exatamente como prevê a primeira emenda da Constituição daquele país.
 
 
 

(*) Imagem: Google

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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 02/07/2009
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