DOLCE VITA
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Textos
TODA A VERDADE SOBRE CLEÓPATRA CREUSA
Uma crônica de terror com humor
ou
apenas um mico a mais na coleção!
O nome dela é Cleópatra Creusa, mas a chamaremos de Cleocréu. Uma psicopata com ambições sem limite. Ganhou na Mega Sena e fez uma série de cirurgias para ficar com a cara da rainha do Egito! Entretanto, seu cirurgião plástico era fã de Billy Wilder e ela se transformou em uma cópia de Glória Swanson em "Crepúsculo dos Deuses"!
Cleocréu não assistia filmes clássicos, nem era boa aluna de História. Por isso, não associou seus novos traços à atriz e imaginou-se rainha! Usava réplicas de suas jóias e roupas, provavelmente compradas de algum contrabandista enlouquecido.
Se você é um leitor sensível, ultrapasse com cuidado as próximas linhas!
O pior começa agora! Ela sequestrou os três melhores escritores do Prêmio Jaburu: Paulo Coentro, autor de "O magro", Luis Fernando Belíssimo, "Crônicas Estéticas" e eu, Dolce Vita, confundida por engano com a escritora em terceiro lugar.
Além de não ter nada a ver com isso, ainda entrei pelo cano! Acordei algemada, ao lado dos escritores em um quarto escuro.
Uma voz gritava:
- Quero ser romance, filme, novela, minissérie, revista, gibi, jornal! Tudo! E vocês irão escrever minha história!
Paulo Coentro tentava negociar com a voz macabra e de repente, um estrondo! Gritamos desesperados sem entender nada! Outro estrondo! E mais gritos. E a porta então se abre. Era ela: Cleocréu e duzentas fitas de DVD!
- Vocês tem uma semana para ver todos os filmes caseiros da minha vida! E fazer dela a maior história da face da Terra!
Luis Fernando Belíssimo sussurou:
- Pelo menos, ela não quer Twitter!
Cleocréu ouviu! E Paulo Coentro profetizou:
- Danou-se!
Ficamos uma semana a pão e água, vendo os DVDs torturantes de festinhas infantis em que Cleocréu exibia-se sem o menor talento para a câmera. Não podíamos dormir. A gravação de sua risada a cada dez minutos, vibrava seguida de um grito:
- Eu sou Cleocréu! Quem não me conhece foi pro céu!
E àquela altura, sem ser Dante, conhecemos o inferno daquela divina comédia!
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Uma crônica de terror com humor
ou
apenas um mico a mais na coleção!
O nome dela é Cleópatra Creusa, mas a chamaremos de Cleocréu. Uma psicopata com ambições sem limite. Ganhou na Mega Sena e fez uma série de cirurgias para ficar com a cara da rainha do Egito! Entretanto, seu cirurgião plástico era fã de Billy Wilder e ela se transformou em uma cópia de Glória Swanson em "Crepúsculo dos Deuses"!
Cleocréu não assistia filmes clássicos, nem era boa aluna de História. Por isso, não associou seus novos traços à atriz e imaginou-se rainha! Usava réplicas de suas jóias e roupas, provavelmente compradas de algum contrabandista enlouquecido.
Se você é um leitor sensível, ultrapasse com cuidado as próximas linhas!
O pior começa agora! Ela sequestrou os três melhores escritores do Prêmio Jaburu: Paulo Coentro, autor de "O magro", Luis Fernando Belíssimo, "Crônicas Estéticas" e eu, Dolce Vita, confundida por engano com a escritora em terceiro lugar.
Além de não ter nada a ver com isso, ainda entrei pelo cano! Acordei algemada, ao lado dos escritores em um quarto escuro.
Uma voz gritava:
- Quero ser romance, filme, novela, minissérie, revista, gibi, jornal! Tudo! E vocês irão escrever minha história!
Paulo Coentro tentava negociar com a voz macabra e de repente, um estrondo! Gritamos desesperados sem entender nada! Outro estrondo! E mais gritos. E a porta então se abre. Era ela: Cleocréu e duzentas fitas de DVD!
- Vocês tem uma semana para ver todos os filmes caseiros da minha vida! E fazer dela a maior história da face da Terra!
Luis Fernando Belíssimo sussurou:
- Pelo menos, ela não quer Twitter!
Cleocréu ouviu! E Paulo Coentro profetizou:
- Danou-se!
Ficamos uma semana a pão e água, vendo os DVDs torturantes de festinhas infantis em que Cleocréu exibia-se sem o menor talento para a câmera. Não podíamos dormir. A gravação de sua risada a cada dez minutos, vibrava seguida de um grito:
- Eu sou Cleocréu! Quem não me conhece foi pro céu!
E àquela altura, sem ser Dante, conhecemos o inferno daquela divina comédia!
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 02/09/2009
Alterado em 10/11/2009
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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