DOLCE VITA
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Textos
MOMENTO "TUDO A VER"!!!
Tenho um talento naturalmente desastrado para dizer coisas surreais em ocasiões ainda mais insólitas!
A maior paixão da minha vida teve que conviver com meu "momento tudo a ver" em nosso primeiro encontro romântico. De repente, naquela noite mágica, que mais parecia um sonho, meu namorado resolveu confessar algo. Não me perguntem por que, simplesmente, interrompi o que ele iria dizer e fiz a pergunta do "momento tudo a ver":
- Você é gay?
Isso porque estava a-pai-xo-na-da!!! O homem riu tanto que foi difícil retomar o clima romântico da noite! Naquele instante percebi que mulheres como eu não são "sedutoras clássicas"! Imagino que se encanto alguém, provavelmente a pessoa é fã de Salvador Dali!
Namorei e casei, mais tarde, com um carioca. Fui ao Rio conhecer sua família. E em um desses almoços, só com as mulheres, na ânsia de causar boa impressão, consegui apenas mais um "momento tudo a ver" para a coleção!
O assunto girava em torno de pessoas que se mudam de cidade a trabalho. No caso para o Rio de Janeiro. E eu quis dizer que havia muitos paulistanos lá e quando me dei conta, falei:
- É impressionante como tem cariocas no Rio!
Uma das tias dele, disse:
- Com essa violência por aqui, tua frase é quase filosófica!
Pois é! Nada como senso de humor e uma boa pitada de boa vontade!
E para encerrar o "momento tudo a ver", estava em um jantar na casa de uma amiga querida. Ela costuma reunir grandes grupos que não se conhecem.
Numa das rodas que se formaram, as pessoas falavam ao mesmo tempo. Uma mulher contava uma história de viagem com seu ex-marido, mas era impossível ouvir com clareza.
De repente, daquele meu jeito "tudo a ver", assustada com o sentido absurdo que imaginei ter escutado, pronunciei a pergunta (surreal) que não queria calar:
- A senhora viajou para cornear seu ex-marido?!!!
O que ela havia dito?
"- Viajei com meu ex-marido para Coney Island."
Tudo a ver!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Tenho um talento naturalmente desastrado para dizer coisas surreais em ocasiões ainda mais insólitas!
A maior paixão da minha vida teve que conviver com meu "momento tudo a ver" em nosso primeiro encontro romântico. De repente, naquela noite mágica, que mais parecia um sonho, meu namorado resolveu confessar algo. Não me perguntem por que, simplesmente, interrompi o que ele iria dizer e fiz a pergunta do "momento tudo a ver":
- Você é gay?
Isso porque estava a-pai-xo-na-da!!! O homem riu tanto que foi difícil retomar o clima romântico da noite! Naquele instante percebi que mulheres como eu não são "sedutoras clássicas"! Imagino que se encanto alguém, provavelmente a pessoa é fã de Salvador Dali!
Namorei e casei, mais tarde, com um carioca. Fui ao Rio conhecer sua família. E em um desses almoços, só com as mulheres, na ânsia de causar boa impressão, consegui apenas mais um "momento tudo a ver" para a coleção!
O assunto girava em torno de pessoas que se mudam de cidade a trabalho. No caso para o Rio de Janeiro. E eu quis dizer que havia muitos paulistanos lá e quando me dei conta, falei:
- É impressionante como tem cariocas no Rio!
Uma das tias dele, disse:
- Com essa violência por aqui, tua frase é quase filosófica!
Pois é! Nada como senso de humor e uma boa pitada de boa vontade!
E para encerrar o "momento tudo a ver", estava em um jantar na casa de uma amiga querida. Ela costuma reunir grandes grupos que não se conhecem.
Numa das rodas que se formaram, as pessoas falavam ao mesmo tempo. Uma mulher contava uma história de viagem com seu ex-marido, mas era impossível ouvir com clareza.
De repente, daquele meu jeito "tudo a ver", assustada com o sentido absurdo que imaginei ter escutado, pronunciei a pergunta (surreal) que não queria calar:
- A senhora viajou para cornear seu ex-marido?!!!
O que ela havia dito?
"- Viajei com meu ex-marido para Coney Island."
Tudo a ver!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 22/09/2009
Alterado em 22/09/2009
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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